Antonia
Pereira de Sousa[2]
Francisca
Ferreira Nogueira[3]
Judirlene
da Luz Santana[4]
Luceni de Souza Silva[5]
Maria
Soares Costa Medeiro[6]
Maria
Teresa de Matos[7]
Através
da construção da hidrelétrica de Tucuruí deu-se a mudança da antiga cidade de
Repartimento para outra localidade, a partir dessa mudança a cidade passou a se
chamar Novo Repartimento. Por volta do ano de 1977, começaram as polêmicas
sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí - U.H.T. Essa situação
gerou revolta por parte da população da cidade de Repartimento, com a
Eletronorte, empresa responsável pela
construção da U.H.T., eles reivindicavam
os direitos por tudo o que haviam construído naquela localidade tanto na zona
urbana quanto na zona rural, pois, com a edificação daquela obra, toda área do
antigo município seria alagada, e com isso as pessoas perderam o trabalho de
toda uma vida, sem contar com o desastre ecológico.
A
única preocupação da empresa seria o benefício que isso lhe traria, com isso a
população revoltada se uniram na luta por uma indenização para recomeçar uma
nova vida e poder sustentar sua família. Depois de muitas greves a empresa
ofereceu uma pequena indenização, como estavam cansados entraram em um acordo o
que empresa lhe propôs era uma casa, e
um lote de cinco alqueires e uma pequena parte em dinheiro pelos benefícios
feitos nas propriedades atingidas.
Essas
lutas foram iniciadas pelo senhor Raimundo Temístocles do Nascimento Belém que
também fazia parte dos desapropriados daquela comunidade. No final do ano de
1983 começaram-se as primeiras mudanças para a área escolhida pela Eletronorte
onde a mesma havia construído as casas que foram doadas para os desapropriados,
sem nenhum conforto, não havia saneamento básico, energia, água encanada, pois
até o banheiro era comunitário, a água para o consumo dos mesmos era recebida
através de um carro pipa.
Novo Repartimento foi criado através da
Lei Nº 5. 702 de 13 de Dezembro de 1991, com isso desmembrava dos municípios de
Tucuruí, Jacundá e Pacajá. O município de Novo Repartimento criado por esta Lei,
foi instalado no dia 1º de Janeiro de
1993, com a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores eleitos no pleito
municipal de 03 de outubro de 1992. (Art.
4º da Lei de nº 5.702 de 13 de dezembro de 1991).
Apesar de todas essas mudanças, não foi
suficiente para que as pessoas ficassem satisfeitas, por isso a luta ainda
continua por causa dos prejuízos
que tiveram. Após alguns anos os
desapropriados receberam mais uma parte da indenização através de um cartão que
lhe dava o direito de uma cesta básica mensal no valor de R$ 200,00 por um
período de um ano e meio a dois anos.
Os mesmos formaram uma cooperativa que
lutam para receber o que lhes restam de direito e acreditam vencer, com o apoio
da cooperativa, do poder judiciário, Eletronorte, Caixa Econômica e Prefeitura
Municipal de Novo Repartimento, a receberem uma casa construída pela Caixa
Econômica.
Mesmo com as dificuldades a população cresceu,
o desenvolvimento da cidade ampliou tanto que hoje ela se encontra com uma
população de aproximadamente 65.000 habitantes, podendo comprovar seu
crescimento com a formação das vilas que fazem parte do município. Esta
afirmação resultam de informações obtidas através de entrevistas feitas com
pessoas que passaram por esta trajetória.
REFERÊNCIAS
GOVERNO DO
ESTADO DO PARÁ. Lei nº 5.702 Palácio do Governo do Estado do Pará, Belém; 1991.
[1]
Texto produzido na disciplina Educação e Novas Tecnologias da Comunicação e
Informacionais, pela professora Maria do Socorro Dias Pinheiro – PARFOR Universidade Federal do Pará
[2]
Antonia Pereira de Sousa, assistente pedagógica da escola Pedro Luís de
Camargo, estudante do curso de licenciatura em pedagogia - PARFOR pela
Universidade Federal do Pará
[3]
Francisca Ferreira Nogueira, professora das séries iniciais do ensino
fundamental, estudante do curso de licenciatura em pedagogia - PARFOR
pela Universidade Federal do Pará
[4]
Judirlene da Luz Santana, professora das séries iniciais do ensino fundamental,
estudante do curso de licenciatura em pedagogia – PARFOR pela Universidade Federal
do Pará
[5]
Lucení de Souza Silva, professora das séries iniciais do ensino fundamental,
estudante do curso de licenciatura em pedagogia – PARFOR pela Universidade
Federal do Pará
[6]Maria
Soares Costa Medeiro, professora das séries iniciais do ensino fundamental,
estudante do curso de licenciatura em pedagogia – PARFOR pela Universidade
Federal do Pará
[7]
Maria Teresa de Matos, vice-diretora da escola Castelinho do Pequeno Príncipe,
estudante do curso de licenciatura em pedagogia – PARFOR pela Universidade
Federal do Pará
Fica o convite a todos a curtir o vídeo no you tube criado por outros alunos de Pedagogia/PARFOR/Novo, Universidade Federal do Pará, Campus de Altamira. . http://youtu.be/IVacXUF8yA0
Fica o convite a todos a curtir o vídeo no you tube criado por outros alunos de Pedagogia/PARFOR/Novo, Universidade Federal do Pará, Campus de Altamira. . http://youtu.be/IVacXUF8yA0